quinta-feira, 30 de abril de 2009

U2 e a Igreja chamada Vertigo


“Hello, hello! I’m at a place called vertigo...”

Seriam eles cristãos? Sim, eles são. Alguns podem torcer o nariz para essa afirmação. Conheço todos os argumentos contrários de cor, e, sobre isso, penso sobre como o nosso olhar se tornou superficial nos últimos anos, ou, então, como a nossa teologia se tornou rasa. Excluímos do nosso círculo quem não segue os mesmos padrões de comportamento. Enquanto isso, o “Você também” do U2 prefere incluir.

Não sei se a maioria quer enxergar o miolo da questão, se quer tocar a alma desses artistas. Aos que desejam isso, sugiro uma leitura atenta das músicas. O U2 fala, principalmente, da loucura da vida moderna, das nossas cidades, da ausência de sentido das guerras, das conquistas, dos fracassos. Num mundo vertiginoso, eles procuram algo que os faça “sentir” –é o que diz “Vertigo”. Mas é também o que diz “I still haven’t found what I’m looking for”, na qual Bono canta a sua busca por entender o sentido da condição humana.

As cidades sem nome, onde as luzes cegam, os arranjos eletrônicos que causam estranhamento... São esses os cenários desenhados pelo U2 em seu lamento pela tristeza do mundo, que vem desde o domingo sangrento de “Sunday Bloody Sunday”. A crítica musical muitas vezes o classifica como piegas. Porém a maneira como os irlandeses se colocam no hit parade, carregados de influências que vão dos Beatles aos punks Ramones, apresentando criações originalíssimas e baladas que marcam gerações, é surpreendente. Em todas as letras, há conceitos cristãos claros, e as bandeiras –como a coexistência pacífica das religiões, e não o ecumenismo— são as mais evangélicas que conheci.

Há canções específicas em que o Evangelho é declarado de forma explícita, porém os que não são cristãos não a compreendem dessa forma. Dos primeiros CDs da banda até o consagrado “War”, as referências à fé predominam. Em “Boy”, o trabalho de estréia do U2, Bono canta em “I Will Folow” (“Eu Seguirei”): “I was on the outside when you said/ You needed me/ I was looking at myself/ I was blind, I could not see. (Eu estava por fora quando você disse. Preciso de você. Eu estava observando a mim mesmo/ Eu estava cego, não podia ver)”. Entre “Boy” e “War”, está “October”, considerado um dos trabalhos mais cristãos da banda.

Além das declarações de fé do U2, o testemunho público de Bono confirma o que ele canta. O envolvimento do vocalista no Jubileu 2000, movimento que propõe o perdão da dívida externa dos países africanos, o forçou a atrasar em um ano o lançamento do novo CD. Há 25 anos casado com a mesma mulher, Bono fala com presidentes, discursa, prega em seus shows usando o palco como púlpito. Em qualquer oportunidade, ele está chamando atenção para a pobreza e a injustiça social.

Tudo isso pode parecer novidade para nós, brasileiros, mas para irlandeses e americanos, a confissão de fé dos roqueiros do U2 é praticamente domínio público. Este fato está sendo corrigido com o lançamento de “Walk On A Jornada Espiritual do U2”, tradução do livro de Steve Stockman (W4 Editora). Neste ensaio, vemos a compilação de milhares de entrevistas de Bono Vox ao longo dos anos e descobrimos que ele mesmo parou de tocar no assunto igreja para evitar maiores transtornos pessoais e na carreira da banda. Mas há muitas outras coisas interessantes a conferir no livro.

O passado do jovem vocalista em Dublin, o tempo de escola bíblica, é um dos capítulos interessantes. Entendemos o que era o movimento evangélico daquele lugar naqueles tempos. Era o auge da guerra entre católicos e protestantes e a igreja não estava encerrada entre as quatros paredes do templo, e sim nas trincheiras. As canções não eram apenas de louvor, mas também de protesto por tamanha incoerência de ambos os lados da batalha. Quem não se lembra da cena de Sinéad O’Connor, a cantora careca de “Nothing Compares 2 U”, queimando a fotografia do Papa?

O U2 é um produto da Igreja, mas não para consumo interno. Hoje, vejo em Bono inúmeras expressões do Evangelho, e dos valores que aprendemos aos domingos (ou que deveríamos estar aprendendo), vejo a tentativa frutífera de atingir para além do gueto que criamos, para além dos muros do templo. E isso, convenhamos, assusta a qualquer um. Ao mesmo tempo revela uma coragem que a maioria dos nossos músicos maravilhosos não tem. Aqui eu escrevo sem ironia: nós, cristãos, abastecemos o setor fonográfico há anos, com músicos que, fora da igreja, ajudam a embalar multidões com boa música cantada por não-cristãos, enquanto dentro produzem canções muitas vezes repetitivas e sem criatividade, sem força para ir além do muitas vezes mesquinho e vazio mercado evangélico.

Não conheço Bono o suficiente para saber se ele é um exemplo a ser seguido, mas não posso ignorar a verdade de suas bandeiras. Quando assisto a um megashow como o que ele fez em São Paulo, considerado por muitos o maior show de rock da história do Brasil, não posso deixar de me sentir desafiado e de me identificar com a proposta desses malucos irlandeses. Como político, sempre rejeitei o gueto. Sempre me recusei a, como vereador, me restringir a ser um despachante de igreja, a viver de favores, fechado num mundinho autodenominado cristão.


Nunca entendi que Jesus pregava a salvação para aqueles que fossem “bonzinhos”. Entendi que o céu era para aqueles que acolhessem o estrangeiro, para os que desse água ao sedento, comida ao faminto. Talvez seja essa a pergunta perseguida por Bono: o que é a salvação? A julgar por algumas letras e discursos da banda, a salvação é sinônimo de humanização. A partir do momento em que nos tornamos mais humanos, mais parecidos com Jesus nos tornamos. E, acima de tudo, a salvação é para todos, não apenas para um grupo de iniciados.


Para concluir, o U2 nos ensina que o projeto de expressar os valores da Igreja para o além-muro pode dar certo, seja em canções, seja em políticas públicas. Não sei se poderia considerar heresia ouvir uma multidão como a que lotou o Morumbi cantando os versos de “40”, composição do CD “War”, na qual Bono é explícito em sua fé. Na música, ele diz: “You set my feet upon a rock. And made my footsteps firm. Many will see, many will see and hear (Você pôs meus pés sobre a rocha. E firmou os meus passos. Muitos verão, muitos verão, e ouvirão)”. Posso dar o testemunho de quem viu isso ao vivo, como eu. É emocionante. Ouvir o nome do Senhor exaltado dessa forma é de arrepiar.


Fonte: Site do Vereador

sábado, 25 de abril de 2009

C.S Lewis em "Cristianismo Puro e Simples", um trecho sobre o cristão e o sexo

Nas minhas "andanças" diárias pela internet, encontrei em um blog um trecho do livro de C.S Lewis, Cristianismo Puro e Simples (Editora Martins Fontes) sobre o cristão e o sexo, se você ainda não leu o livro vale a pena, eu garanto, parar 5 minutos e ler abaixo.

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A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)

Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário. Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”. Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas. Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia. O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.

Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las.

Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar - a perfeita castidade.

Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade - a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.

Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.

Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do subconsciente (em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos como Wellington conhecia Napoleão ou Sherlock Holmes conhecia Moriarty; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude - mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas.

Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Á minha grande amiga Carolina






Lendo o Solomon de hoje só pensei na minha melhor amiga, irmã, mentora, conselheira e poeta Maria Carolina. E faço das palavras do autor as minhas!!


AMO VC AMIGA!!

"Estas palavras mágicas fazem maravilhas, especialmente na maratona do casamento. Estou encrencado! Foi meu primeiro pensamento quando senti algo estranho e intenso em meu corpo. “Agora não!”, pensei. Ainda tenho quilômetros para correr!

Estava correndo em minha primeira maratona e determinado a chegar ao final. Mas comecei a sentir cãibras. A cada passo, minha mente e meu corpo lutavam entre si. Minha mente dizia: “Continue! Você sonhou com isto e treinou por seis meses”. Meu corpo dizia: “Desista, amigo. Isto dói demais!”.

Continuei, devagar e com dores, quando encontrei minha esposa Norma junto à marca do próximo quilômetro. Estava mancando e ela pensou que eu estava machucado. Disse a ela que pensava em desistir. Não queria continuar a maratona andando, só para dizer que eu havia chegado ao final. Em minha mente, isto seria a morte do meu sonho de correr uma maratona. Enquanto eu lutava a cada passo, Norma disse algo que nunca esquecerei: “Eu acredito em você!”.

Era tudo o que eu precisava ouvir. O resto do caminho foi como uma cena do filme Rocky. A cada passo agonizante - sim, eu já estava caminhando e não correndo – Norma estava ao meu lado. Alguns amigos e familiares juntaram-se a nós. Após algum tempo, não conseguia mais caminhar. Se eu fosse terminar a corrida, precisava voltar a correr. Após alguns metros, as cãibras desapareceram e consegui correr novamente. Finalmente, após 42 quilômetros, cruzei a linha de chegada e alguns minutos depois, minha família e Norma vieram me parabenizar!

Ao relembrar a experiência, as palavras de Norma pareciam simples: “Eu acredito em você”. Norma já havia me dito estas palavras muitas vezes. Mas naquele momento, em que eu me sentia fracassado, suas palavras foram fonte de energia.

Um dos maiores presentes que podemos dar a nossos parceiros é acreditar em seus sonhos. Conforme as pressões da vida se intensificam, muitas vezes a diferença entre seguir um sonho e manter-se passivo é ter alguém que lhe diga: “eu acredito em você!”.
Norma e eu tentamos seguir o conselho de Hebreus 3:13:
“Encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama ‘hoje’”.
Da mesma forma que descobri, enquanto corria a maratona, que quando alguém acredita em você, não há limites para o que você pode realizar. Mas um alvo é apenas um sonho até que alguém o torne realidade. E esta realidade muitas vezes começa com uma simples palavra de encorajamento.

Eu acredito em você! SEMPRE!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aceitei o Recomeço

Eu vi!!
No início também ri, critiquei e pensei muitas coisas ruins em minha mente imunda.
Duvido mesmo que vc tenha dado alguma credibilidade a Susan Boyle, com aquele jeitinho "caipira", cabelos espantados e grisalhos em um programa como o American Idol querendo ser cantora com 47 anos sem ao menos estar vestida em um skinny jeans e uma camiseta com brilhos? Fala sério.
Dai veio o susto...uau...e que susto, os sentimentos mudaram num piscar de olhos, aliás, com o toque de uma nota. Chorei, de verdade!
Exemplo de vida...perseverança...fé...de que há sempre tempo de começar e de que não há pessoas perfeitas, ufa :-)
Eu aceitei.
RECOMEÇO!!

Se ainda não viu, está aqui ó: http://www.youtube.com/watch?v=9z0h1NNk1Ik

E parabéns a minha irmã mais nova Monike pelos até aqui 24 aninhos!!! VIVA

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Para um feriadão...

Interessante que independente do que se comemore, o importante parece ser a data de "folga". Ótimo momento então para refletimos tantas coisas relacionadas a este Jesus...que vive!! Desculpe "Pernalonga"... mas este posto não é seu!
A esperança, a solução, a verdade, o caminho, a vida. JESUS RESSUCITOU, e isto que vale a pena, dá sentido, movimenta. Fico feliz por termos esta data separada não somente para mais uma "folga", que como boa brasileira eu curto sim, mas para termos mais tempo de parar e pensar. O que eu tenho feito com este JESUS?
E porque não aproveitar também para devorar alguns chocolates, já que o mercado está super aquecido?...(ufa, eu que o diga..hehe..2 anos de Garoto).
Estarei por aqui ainda, em SP, curtindo minhas "aventuras", novos encontros, dores de cotovelo, meus frios na barriga, "so bored" e com muitas saudades dos que amo lamentando não estar presente para a famosa Torta Capixaba que vai rolar domingo lá em casa.
E que se lembrem ao menos de uma marmitinha, rs!

Bom, este ai acima é o mais recente EP do grande amigo, irmão, conselheiro João Costa. Grande John!!
Posso dizer com prioridade que em minha jornada foi um dos "malucos" aterrisando na pista de pouso da minha vida!!
Que possamos CONTEMPLAR com ele curtindo o som deste EP que já tem mais de 3000 downloads....

BAIXE AQUI (copie e cole no navegador)
www.contemplacao.vineyardrio.com/

E que venha o feriadãoooo!!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Entre um lugar e outro...meu pensamento hoje!!!


Things to do...people to love...many words to say...this path I chose...the end or beggining...I dont know, but there is no other way...

Coisas pra fazer...pessoas pra amar...muitas palavras pra dizer...este caminho que escolhi...o fim ou o começo...eu não sei, mas nao há outro caminho...

É...deste jeito...e vamo que vamo que a cidade não para, o lance é correr com cautela pra não atropelar ninguém...segurar na mão de quem se ama...deitar no colo de Quem te ama...receber aquele abraço apertado....dizer palavras verdadeiras...encher alguém de beijos...ler um bom livro...ouvir boa música...amar a Deus acima de todas as coisas...

Reticências...

sábado, 4 de abril de 2009


"Nosso maior medo, não é de sermos inadequados. Nosso maior medo é que nós somos poderosos além do que podemos imaginar. É nossa luz, não nossa escuridão que mais nos assusta. Nós nos perguntamos, Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentosa, fabulosa? Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. Você pensando pequeno não ajuda o mundo. Não há nenhuma bondade em você diminuir, recuar para que outros não se sintam inseguros ao seu redor. Todos nós fomos feitos pra brilhar, como crianças brilham. Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós. Não é somente em alguns de nós; é em todos. E enquanto nós permitimos que nossa própria luz brilhe, nós inconscientemente damos permissão a outros para fazer o mesmo. Enquanto nós nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta outros."

Mariane Williamson



Usado por Nelson Mandela em seu discurso presidencial após sair da prisão.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Texto batido??


Sempre que vou a uma reunião particularmente "feminina" espero algo diferente, criativo, inovador, mas ou acabo me deparando com mensagens baseadas em Provérbios 31 ou sobre Ester e talvez Rute, Ana e algumas outras personagens bíblicas. O que mais me impressionou é que desta vez não foi em nenhuma reunião, muito menos grupo de oração.
Assim que cheguei de uma temporada de um ano na Austrália meu amigo John liberou uma palavra sobre minha vida meio louca se hoje eu não estivesse vivendo para ver. E sim, ela está lá em Provérbios 31...mas o sentido foi além de belas palavras de encorajamento.
Foi a punho...força...ser "brave"!!
Muitas de nós mulheres lemos esta passagem e até lisongeadas nos sentimos por Deus ter dedicado alguns versos somente a nós e claro, lindo pensar em todas as coisas ali explícitas de uma mulher "prendada". Mas você já parou pra pensar na relação espiritual com a física? Isto mesmo, fechar os punhos receber a palavra de provérbios 31:10-30 se vendo no espelho e contemplando aquele "muque"?
Esta foi a parte louca que Deus tem usado na palavra que meu amigo John liberou. O mais impressionante é que a medida que as coisas "apertam" pro meu lado eu olho pro meu "muque" e ele parece somente crescer. Wow

Encarei...


Após relutar muitas vezes, resolvi criar um blog.

Esta onda “personalizada” que a internet tem nos oferecido estava me deixando um pouco “cabreira”. Primeiro o orkut que descobri em 2004 e virou febre. Então comecei a estender meus relacionamentos em algumas partes no mundo e percebi que o orkut, orkut? Ninguém na verdade o conhecia, quando me dei conta ele é dominado por brasileiros e indianos, sim os indianos. Em uma oportunidade de estar uma temporada na Austrália logo imaginei, vou precisar de algo parecido com o orkut mas que todos conheçam para que minha rede de relacionamentes de uma crescida, (grande ilusão ) e dai logo veio o myspace, todos os gringos usam myspace, pensei. Doce engano! Chegando lá a pergunta que me faziam era: “me add no facebook”. E mais uma vez eu segui para a criaçao de uma nova pagina “personalizada” o facebook. Parei por ai após vários clicks de “aceitar como amigo” o que na verdade não gerava nada de relacionamento, somente mantive as pessoas que realmente fazem, ou fizeram parte da minh jornada em algum momento.

Enfim, estou eu aqui de “blogueira” para tentar dividir um pouco dos meu encontros e despedidas, alegrias e tristezas, erros e acertos, vitórias e derrotas. Não sei quanto tempo vai durar mais esta onda, mas entendi como uma das iniciativas mais interessantes entre todas as outras “redes de relacionamento” que te pescam de verdade.

Serei mais um normal tentando dividir coisas bacanas, que fazem diferença no meu dia a dia e encontrando normais como eu para dividir estas coisas…

Espero que eu curta….